A Nova Administração Pública possibilitou muitas mudanças na gestão pública de vários países. Secchi(2009) menciona que “por volta do ano de 1980, as administrações públicas em todo o mundo realizaram mudanças substanciais nas políticas de gestão pública (PGPs) e no desenho de organizações programáticas (DOPs)”.
Essas modificações internacionais vieram impactar no Brasil, por volta dos anos 1990. De acordo com Costa (2008) “a reforma Bresser realizou a passagem da gestão patrimonialista/burocrática para a gestão púbica gerencial, provocando uma inovação dos instrumentos de política social, proporcionando maior abrangência e promovendo melhor qualidade para os serviços sociais”.(p.863)
As mudanças trazidas pela nova administração, de acordo com Secchi apud Kettl(2009)mencionam que as mudanças trazidas pela preconizava valores como: produtividade, orientação ao serviço, descentralização, eficiência na prestação do serviço, marketization e accontability”.(p.354) Kotler e Lee(2008) finalizam a idéia relatando que houve uma “imigração de muitas práticas do setor privado(p.20).
A instalação dos centros de atendimento ao cidadão e a implantação do e-goverment são conseqüência da reforma gerencial ocorrida no país, pois, possibilitou aumento e melhoramento na qualidade dos serviços ofertado a população.Os centros de atendimento permitiram uma descentralização e integração de todos os serviços pontos em um único local. Além de promover a transparência e excelência na prestação dos serviços.
O e-government possibilitou a prestação de serviços através da web, garantindo assim, uma maior acessibilidade ao serviço e economia de tempo ao usuário de serviços.Enfim, a reforma administrativa gerencial possibilitou um rompimento com o modelo de gestão burocrático do passado, possibilitando instalar um estado que está pronto para servir mais e melhor a população com os serviços que presta.
Bibliografia utilizada no artigo
Secchi, Leonardo(2009Mar/April). Modelos Organizacionais e reformas da Administração Pública. Revista de Administração Pública-RAP 43(2). pp. 347-363
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