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sexta-feira, 4 de abril de 2008

Histórico da inserção da Amazônia no Comércio Internacional

A Amazônia é a última das florestas naturais do mundo que têm áreas livres da intervenção humana. Esta floresta há décadas, desperta os mais variados interesses tanto de Organizações Não Governamentais quanto outros países e a comunidade cientifica mundial com um todo.

O contexto de inserção da Amazônia no mercado exterior se deu no período colonial, com primeiramente as drogas do sertão, que eram coletadas por cablocos amazonidas e estas eram trocadas em grandes armazéns situados na mata ou nos regatões por comidas e utensílios necessários para a manutenção dos caboclos na mata.

Os armazéns e regatões após o recolhimento de todas aquelas mercadorias preparavam tais produtos e os vendiam às grandes empresas mercantes, as quais detinham navios que sempre aportavam na cidade de Belém. Além das drogas do sertão na época eram comercializados em grande volume a borracha, madeira em formato de toras e alguns minérios.

Nesta época a Amazônia passou a consolidar a imagem de área fornecedora de matérias primas para o mundo. A evolução do comércio realizado pelas capitais amazônicas, em especial Belém sintetizam-se em 3 grandes ciclos: o primeiro ciclo das explorações de produtos de origem vegetal (Drogas do Sertão, Borracha, Madeira), o segundo seria o dos produtos oriundos da mineração (Manganês, Ferro, Alumina) e finalmente o terceiro é aquele no qual é voltado ao setor agropecuário voltado para a exportação.

Segundo dados do Sistema Aliceweb(2003) os produtos que perfazem a pauta de exportações paraense continua centralizadas em dois gêneros de produtos em específicos: os oriundos da extração de minérios (77,38%) e extração de madeira(14,57%), perfazendo assim um total de 91,95% das exportações. Isto nos demonstra a fragilidade do comércio paraense. Haja vista que se houver uma pequena oscilação na cotação de um dos dois produtos haverá uma grande recessão na economia deste estado.

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